Naquela tarde, a turista - talvez sueca - entrou, queria a chave.
Eu queria abrir-lhe a porta.
Queria encher-lhe a boca - sugar-lhe o ar.
Ela percebeu, riu, gracejou.
Contornou o bar, escondeu-se, quis uma bebida.
A roupa caiu, a lingua quente escorreu, deu-lhe voltas.
Chupou, lambeu, mordeu, beijou
agarrou, suspirou, esfregou, apagou.
Por trás do balcão, senti o mundo fugir.
Mergulhei naquela garganta e invadi
deixei meu prazer na boca dela,
o coração explodiu
o corpo vacilou
e ela sorriu.
Quero mais - disse então